Evangelizador Espírita, venho enfatizar a importância do nosso amigo e guia na evangelização espírita o CURRÍCULO. O currículo foi cuidadosamente elaborada, seque uma linha de raciocínio e aprofundamento dos assuntos, conforme a idade das crianças e é muito importante que seja utilizado nas aulas de evangelização.
Para aqueles que já o conhecem e o utilizam, estou compartilhando um material, muito, muito, muito bom, que encontrei no site Seara do Mestre, vale super a pena ler.
1 - Trabalhadores
de Jesus
A mais importante mudança que o Espiritismo pode
fazer em nossa vida é a transformação, para melhor, em nossa conduta, nossa
maneira de pensar e agir. É a nossa reforma íntima, porque para nós adultos,
que já temos valores cultivados ao longo dos anos, é necessária a alteração de
hábitos. A Evangelização Infanto-juvenil é muito importante porque a infância/juventude,
quando a criança (o jovem) está edificando valores no espírito reencarnado, é o
melhor momento para assimilar bons valores, com o propósito de tornar-se um
adulto educado para a prática do bem.
Além de participar do Grupo de Estudo Sistematizado
da Doutrina Espírita, é importante que o evangelizador, dentro do possível,
leia livros ou artigos sobre educação infantil e o processo de desenvolvimento
da criança (do jovem), sob a ótica espírita e psicológica. O conhecimento da
mente e dos interesses infanto-juvenis auxiliam na organização das aulas,
esclarecendo a realidade e o grau de evolução mental e espiritual dos
evangelizandos.
A dedicação ao trabalho e o amor pelas crianças são
itens básicos à tarefa de evangelizar crianças e jovens. Aliado a isso, o
evangelizador deve ter consciência da importância do seu trabalho, preparando
as aulas com antecedência, harmonia e muito entusiasmo.
O compromisso do evangelizador não é com o DIJ, nem
com o Centro Espírita; o compromisso do evangelizador é com Jesus, pois cada
evangelizador é um Trabalhador de Jesus.
2 - Como
elaborar um plano de aula
1-
Definir o tema a ser desenvolvido no encontro de evangelização (o assunto
a ser abordado tendo como base o Currículo
para Escolas Espíritas de Evangelização Infanto-juvenil).
2-
Determinar os objetivos da aula, ou seja, o que os evangelizandos devem aprender,
concluir, sentir durante a aula.
3-
Escolher a estratégia para atingir os objetivos propostos, como alcançá-los.
Pode-se dividir em:
a-
Motivação inicial, levando os evangelizandos a se interessarem pelo
assunto, desejando saber mais a respeito;
b-
Desenvolvimento do tema, visando os objetivos propostos;
c-
Atividades finais, ou seja, uma síntese do tema desenvolvido, através de
atividades artísticas ou recreativas (jogos, desenhos, cartazes, técnicas
variadas).
4 - Avaliação dos resultados obtidos, da
participação e interesse dos evangelizandos e do evangelizador.
3 - Sugestões
para o preparo das aulas:
* Planeje a aula
com antecedência;
* Marque dia e
horário na semana para o preparo das aulas;
* Inicie e
encerrar com uma prece;
* Leia sobre o
assunto que será tema da aula;
* Se o trabalho
for em duplas ou em grupo, iniciar o trabalho no horário combinado, deixando
para conversar sobre outros assuntos após a conclusão da tarefa;
* Dedique-se à
tarefa;
* Frequente
Grupos de Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita;
* Vigie
pensamentos e ações;
* Se esforçar
para fazer a reforma íntima.
Por que todos esses itens são
importantes?
Para que os benfeitores espirituais
possam encontrar condições mais favoráveis para estabelecer a sintonia
espiritual adequada, e assim auxiliar na tarefa de evangelização.
4 – Sugestões para o evangelizador
Não esperar sentir-se totalmente
preparado para iniciar a evangelizar. No
início, o trabalhador não se sente totalmente preparado, apto para a tarefa.
Importante conhecer os conteúdos ministrados (se a aula for sobre prece, por
exemplo, ler sobre o assunto) e dedicar-se para realizar o seu melhor. Assim, a cada aula que é preparada, o
primeiro a evangelizar-se é o evangelizador. Ler sobre evangelização, pesquisar
métodos utilizados, técnicas de aprendizado, saber mais sobre a fase da
infância com a qual trabalha, trocar idéias com evangelizadores mais
experientes. Participar de cursos promovidos pelo DIJ e pelo DAFA também são
atitudes que muito auxiliam.
Superar as dificuldades. Os espíritos que não desejam que a importante tarefa
da evangelização prospere (encarnados e desencarnados) utilizam-se de vários
acontecimentos para que o evangelizador não vá, desista ou chegue atrasado,
desarmonizando o trabalho, como por exemplo, chantagem de filhos, brigas
domésticas, etc. Mas não se deve colocar a responsabilidade nos espíritos, pois
o evangelizador deve organizar-se e fazer escolhas, pois sempre haverá
oportunidades para fazer outras atividades no horário da evangelização.
Persistir na tarefa. O evangelizador pode ter, durante a preparação das
aulas ou mesmo durante a evangelização, pensamentos de essa atividade não é
importante, que qualquer um faria, que não vale a pena continuar, que não está
preparado, que é muito difícil, enfim, ideias que o levem a pensar em desistir.
É verdade que se aquele evangelizador não prosseguir no trabalho outro o fará;
porém, se a tarefa foi confiada à determinada pessoa, ela deve realizá-la, sem
se deixar influenciar por ideias de espíritos que não desejam a continuidade do
bem.
Ser evangelizador 24 horas por dia. Estar sempre atento a novas técnicas que possa
utilizar na evangelização. O dia-a-dia apresenta inúmeras ideias de técnicas,
materiais diferentes, sucatas possíveis de utilização na evangelização. Mas
para perceber é preciso estar ligado, atento, ou seja, ser evangelizador 24
horas por dia. Importante, também, é ter um local próprio para guardar os
materiais e anotar as ideias que forem surgindo.
Harmonizar-se. Ter um horário pré-determinado para preparar as
aulas, fazer uma prece para harmonizar-se, iniciando no horário previsto são
atitudes que facilitam o trabalho de encarnados e desencarnados. Importante
confiar na espiritualidade superior, que sempre orienta e intui quem se dispõe
a trabalhar com disciplina, entusiasmo, determinação, fé e amor.
Adequar as técnicas a serem utilizadas. Conhecimento acerca da realidade das crianças e do
conteúdo a ser desenvolvido auxilia na adequação das técnicas a cada realidade.
Todas as atividades desenvolvidas em sala de aula devem ser adequadas à idade
das crianças, pois em cada fase da infância os evangelizandos têm diferentes
interesses e percepções da realidade. Cabe ao evangelizador a pesquisa e a
análise do grau de entendimento e motivação de cada grupo.
Um Diário de Classe é bastante útil. O evangelizador pode anotar nele o conteúdo
desenvolvido, as atividades, os textos, enfim, as aulas. Pode fazer também
pequenas observações sobre o andamento das aulas, como: o tempo foi curto, as
crianças gostaram da atividade, nem todos gostaram, foi perguntado algo
diferente, as crianças sugeriram tal atividade, etc. Se houver crianças que vão
permanecer mais de um ano no mesmo ciclo (geralmente são dois anos em cada
ciclo), no ano seguinte é importante não repetir as aulas, ou seja, seguir o
currículo, mas desenvolver os assuntos com motivação e técnicas diferentes
porque as crianças lembram o que realizaram no ano anterior e cobram técnicas
diferentes.
Educar é diferente de instruir. A Evangelização Infantil pode ser dividida em dois
itens: a instrução e a educação para o amor. A instrução inclui conhecimentos
espíritas básicos, como Deus, Prece, entre outros assuntos de O Livro dos
Espíritos; a educação para o amor visa solidificar no evangelizando uma conduta
cristã, embasada em
O Evangelho Segundo o Espiritismo, a partir de realidades
vividas pela criança em seu dia-a-dia. O evangelizador deve conhecer o
Currículo para Escolas Espíritas de Evangelização Infanto-juvenil, orientando
suas aulas por ele.
Participar de um Grupo de Estudo
Sistematizado da Doutrina Espírita. Além
do esforço individual, através de leituras edificantes, cursos e palestras, o
evangelizador deve participar de um grupo de estudos a fim de ampliar seus
conhecimentos espíritas, evitando desvios doutrinários.
Lembrar que crianças são espíritos em
diferentes graus evolutivos. É
preciso prestar atenção em cada criança, ver suas dificuldades e interesses.
Enquanto para algumas crianças Espiritismo é uma novidade, para outros é
recordação, pois já tiveram contato com princípios doutrinários em outras
encarnações. Cabe ao evangelizador perceber quando e como deve aprofundar
conteúdos, de acordo com o aproveitamento dos evangelizandos.
Não utilizar exemplos pessoais. Cada evangelizador tem o compromisso de realizar sua
reforma íntima, de evangelizar-se, vivenciando os ensinamentos do Cristo, para
que não aconteça o “faça o que eu digo, mas não faça o que eu faço”. Embora as
crianças admirem e tenham o evangelizador como um exemplo a ser seguido, não deve
ser utilizado exemplos pessoais, contando situações que aconteceram com o
evangelizador, a fim de não personalizar o ensinamento.
Ser humilde. O aprendizado do evangelizador deve ser constante e
ele deve ser humilde para admitir que não sabe algo perguntado (não informar
algo que não tem certeza), comprometendo-se a pesquisar e elucidar a dúvida no
próximo encontro. Também não deve utilizar-se de “achismos” (eu acho que...),
pois sua tarefa é ensinar a Doutrina Espírita e não opiniões e conceitos
individuais.
Ser criança. Ensinar utilizando a linguagem (palavras) e
interesses das crianças; usar atividades que elas gostem, ensinar por meio de
jogos e brincadeiras. Importante também interagir, aprender junto, não entregar
tudo pronto, permitindo que as crianças participem do aprendizado, descubram o
conhecimento, concluindo por si mesmas as melhores atitudes. Isso inclui aproximar-se
emocionalmente das crianças, sentar no chão, desenhar, gostar da atividade que
está sendo realizada, identificar-se com o trabalho. Ler histórias infantis,
conhecer os personagens e os desenhos infantis, bem como as brincadeiras que as
crianças gostam também auxiliam no relacionamento evangelizador-evangelizando.
Avaliar a aula ministrada. Pode-se verificar se o encontro semanal alcançou
seus objetivos através das reações das crianças, se elas entenderam, se era
preciso aprofundar mais o tema, se ficou faltando algum aspecto do conteúdo
proposto que deverá ser complementado na próxima aula. Também é possível observar
se a aula foi boa pelo estado de ânimo do evangelizador e evangelizandos, pois
todos devem sentir-se bem ao término do encontro.
Trabalhar em duplas é muito bom. Duplas (ou trios de evangelizadores, se possível)
realizam excelente trabalho quando há sintonia. São duas pessoas para dar
carinho e atenção às crianças, para pesquisar, pensar sobre a aula a ser
desenvolvida, dividir tarefas na preparação e execução da aula, bem como para
avaliar os resultados.
Seguir as regras do Centro Espírita. Todo Grupo Espírita tem suas regras, como a
exigência de frequentar um Grupo de Estudo para ser evangelizador, por exemplo.
Aqui também estão incluídas as atitudes de disciplina, amor, compreensão e
carinho que envolve qualquer trabalho voluntário. Só para lembrar: o evangelizador
não deve gritar com as crianças, colocar evangelizando para fora da aula ou de
castigo, pois a base deve ser o amor e o respeito. No caso de uma criança
estar, reiteradamente, desarmonizando o trabalho o evangelizador deve conversar
com os pais ou responsáveis pelo evangelizando, encaminhando-os (inclusive a
criança) para o Atendimento Fraterno e o Passe, se necessário.
Evangelizar-se. O evangelizador deve buscar sua transformação moral,
através do esforço para adquirir virtudes; ao mesmo tempo que sabe-se
imperfeito, deve se esforçar para vivenciar o que ensina.
Demonstrar entusiasmo pela tarefa. Chegar sorrindo, bem humorado, abraçar, ser
carinhoso através de palavras e gestos, sendo atencioso, demonstrando interesse
pelas coisas que acontecem com as crianças, ouvindo-as, incentivando-as,
dando-lhes apoio. Por exemplo, quando uma criança conta que vai ganhar um
irmão, ficar contente com ela, ouvi-la, dando-lhe segurança e demonstrando que
se importa com o que acontece com cada uma delas. O entusiasmo pela tarefa é
percebido e valorizado pelas crianças, que sentem que aquele momento de
aprendizado é importante para o evangelizador e para elas.
Amar. Amar as crianças e amar a tarefa de evangelizar. Somente quem realiza
um trabalho voluntário sabe o quão gratificante é a tarefa feita com amor e
dedicação.
5 – Mensagem ao Evangelizador
Todos vocês se prepararam para realizar a
evangelização das almas na Terra.
Nosso bondoso Pai enviará junto a cada um, um irmão
mais experiente e dedicado, a fim de lhes auxiliar no cumprimento das suas
tarefas.
O trabalho não será fácil e muito menos reconhecido
pela maioria.
As forças inferiores tentarão desviá-los deste
caminho abençoado, mas todos possuem dentro de si a força necessária para
vencê-las.
Mantenham a fé, através deste trabalho terão
oportunidade de redimir-se de seus erros, ajudarão a acender as luzes das almas
aflitas e os maiores beneficiados serão vocês.
Lembrem-se que as crianças com aparência angelical
são espíritos milenares, com muitos débitos, mas também com o germe da
perfeição a ser desenvolvido e despertado pela dedicação de cada um.
Somente o amor poderá sensibilizar as crianças.
Elevem suas vibrações a fim de que o ambiente possa
ser impregnado por nós de energias salutares e reconfortantes.
Caso contrário, as crianças não conseguirão sintonia,
impedindo nossa intervenção.
Não desanimem! Procurem sempre a união! Quando
precisarem de auxílio, estaremos em contato mais direto através da prece.
Utilizem este recurso valioso para se restabelecerem
de energias.
No momento oportuno serão convidados a evangelizar.
Pensarão que foi ao acaso, mas aos poucos sentirão aflorar a preparação aqui
realizada.
Quem é evangelizador já reencarna com esta
incumbência.
Eu, assim como Nosso Pai, confio em vocês!
Sigam em frente! O trabalho os aguarda.
Fiquem em paz!
Texto: Liamara Nascimento
Grupo Espírita Seara do Mestre
Grupo Espírita Seara do Mestre
Em áudio em nosso site
Apostila de responsabilidade do Grupo Espírita Seara
do Mestre – Santo Ângelo- RS
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Boa tarde,
ResponderExcluirSem palavras, material magnífico, muito bom mesmo!! Deus abençoe
Muito obrigada.
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