Olá pessoal, tudo bom?
Como foi o final de semana de vocês? Tudo em paz?
Neste final de semana nossa aula de evangelização espírita foi sobre honestidade, um assunto muito importante nos tempos de hoje.
Trabalhamos duas histórias para exemplificar o tema da aula.
Ele
tinha onze anos e, a cada oportunidade que surgia, ia pescar no cais próximo ao
chalé da família, numa ilha que ficava em meio a um lago.
A
temporada de pesca só começaria no dia seguinte, mas pai e filho saíram no fim
da tarde para pegar apenas peixes cuja captura estava liberada.
O
menino amarrou uma isca e começou a praticar arremessos, provocando ondulações
coloridas na água.
Logo,
elas se tornaram prateadas pelo efeito da lua nascendo sobre o lago.
Quando
o caniço vergou, ele soube que havia algo enorme do outro lado da linha.
O
pai olhava com admiração, enquanto o garoto habilmente, e com muito cuidado,
erguia o peixe exausto da água.
Era
o maior que já tinha visto, porém sua pesca só era permitida na temporada.
O
garoto e o pai olharam para o peixe, tão bonito, as guelras movendo para trás e
para frente.
O
pai, então, acendeu um fósforo e olhou para o relógio. Pouco mais de dez da
noite...
Ainda
faltavam quase duas horas para a abertura da temporada.
Em
seguida, olhou para o peixe e depois para o menino, dizendo:
-
Você tem que devolvê-lo, filho!
-
Mas, papai, reclamou o menino.
-
Vai aparecer outro, insistiu o pai.
-
Não tão grande quanto este, choramingou a criança.
O
garoto olhou à volta do lago. Não havia outros pescadores ou embarcações à
vista.
Voltou
novamente o olhar para o pai.
Mesmo
sem ninguém por perto, sabia, pela firmeza em sua voz, que a decisão era
inegociável.
Devagar, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura.
Devagar, tirou o anzol da boca do enorme peixe e o devolveu à água escura.
O
peixe movimentou rapidamente o corpo e desapareceu.
Naquele
momento, o menino teve certeza de que jamais pegaria um peixe tão grande quanto
aquele.
Isso aconteceu há trinta e quatro anos.
Isso aconteceu há trinta e quatro anos.
Hoje,
o garoto é um arquiteto bem-sucedido.
O
chalé continua lá, na ilha em meio ao lago, e ele leva seus filhos para pescar
no mesmo cais.
Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite.
Sua intuição estava correta. Nunca mais conseguiu pescar um peixe tão maravilhoso como o daquela noite.
Porém,
sempre vê o mesmo peixe todas as vezes que depara com uma questão ética.
Porque,
como o pai lhe ensinou, a ética é simplesmente uma questão de CERTO e ERRADO.
Agir
corretamente, quando se está sendo observado, é uma coisa.
A
ética, porém, está em agir corretamente quando ninguém está nos observando.
Essa
conduta reta só é possível quando, desde criança, aprendeu-se a devolver o
PEIXE À ÁGUA.
A boa educação é como uma moeda de ouro: TEM VALOR EM TODA PARTE.
A boa educação é como uma moeda de ouro: TEM VALOR EM TODA PARTE.
Uma Pescaria Inesquecível, de James P.
Lenfestey, do livro Histórias para Aquecer o Coração dos Pais, Editora Sextante.
Quando terminei a história, entreguei o peixe para
as crianças pegarem e olharem, eles adoraram.
João,
Pedro e José entraram em um supermercado. João furtou
duas barras de chocolate e Pedro também. José não
pegou nada sem pagar, e com os poucos trocados que tinha conseguiu comprar uma
barra de chocolate. Você sabe o que aconteceu com os três meninos?
João – João continuou
achando que não fazia mal roubar apenas uma ou duas barras de chocolate. Mas
logo ele passou a roubar outras coisas, coisas maiores e mais caras. João nunca
foi preso, por isso ele achava que não tinha importância cometer alguns roubos,
contando que ninguém descobrisse.
João
cresceu e arrumou um emprego. Logo estava roubando do patrão. Teve que trocar
de emprego e de cidade para não descobrirem que ele roubava.
João
tinha muitos bens materiais, mas não tinha a consciência tranqüila. Ele tinha
insônia, gastrite, vivia nervoso e com medo que alguém fosse descobrir que ele
roubava. Ele era muito infeliz, e muitas vezes percebeu que seus filhos tinham
vergonha do pai, pois sabiam que João não era um bom exemplo.
Muito
jovem ainda, João teve um ataque do coração e desencarnou. Chegou ao Mundo
Espiritual perturbado e muito apegado a casa, ao carro e a todas as coisas
materiais que ficaram no mundo terreno. Lá encontrou apenas a companhia de
outros ladrões como ele; sofreu muito, teve solidão e medo. Tempos depois, se
arrependeu da vida desonesta que levou.
A
família de João orava por ele e Deus, em sua infinita bondade, deu outra
oportunidade a João (evangelizador poderá perguntar como que Deus nos
concede uma nova oportunidade quando estamos desencarnados): ele
reencarnou. Em sua nova vida, João, que agora tem outro corpo físico e outro
nome, será muitas vezes tentado a ser desonesto. E assim será até que ele
aprenda a respeitar os outros e seus bens, adquirindo a virtude eterna que é
a honestidade.
Pedro terminou seus estudos, entrou para a universidade, arrumou um emprego legal, casou, teve filhos. Pedro, durante sua vida, teve outras oportunidades de ser desonesto, de roubar do patrão, mas nunca mais teve essa atitude. Quando ele pensava em ser desonesto lembrava da situação que passou, das palavras do pai. E lembrava de seus filhos, pois queria ser um bom exemplo para eles.
José - Quando José descobriu o que seus amigos haviam feito, tentou alertá-los de que era errado roubar e que a atitude deles teria conseqüências negativas. Mas os outros dois meninos não deram atenção a José e o chamaram de medroso e covarde. Como o menino tinha certeza de que roubar era errado e de que jamais faria isso, deixou os garotos falando sozinhos.
O
tempo passou, e Pedro nunca mais roubou. Ele também aprendeu que mentir é uma
forma de desonestidade consigo e com os outros e passou a cultivar somente a verdade.
Quando
Pedro desencarnou, ele pode observar que seu esforço em ser honesto valeu a
pena. Analisando sua vida, ele percebeu que tomou a decisão correta, porque
levou uma vida baseada na honestidade. Ele tinha adquirido a virtude da
honestidade, que é uma virtude eterna, que ele vai levar para as próximas
reencarnações.
José
cresceu, terminou a faculdade, arrumou um emprego. Conheceu uma moça, chamada
Miriam, por quem se apaixonou. Casou, teve filhos. Sua esposa também era
honesta e trabalhadora. O lar deles tinha muito amor e sinceridade. Naquela
casa não entrava a mentira, nem a desonestidade e José podia, todas as noites,
colocar a cabeça no travesseiro e sentir a consciência tranquila, pois sabia
que estava fazendo o seu melhor, seguindo os ensinamentos de Jesus.
José
e Miriam tinham dificuldades, inclusive financeiras, mas com amor, sinceridade
e honestidade tinham mais facilidade para resolver os problemas. José passou
para os seus filhos um ótimo exemplo de como ser um homem de bem. Os filhos de
José e Miriam aprenderam preciosas lições e passaram as mesmas lições para os
seus filhos, os netos de José. E assim todos ajudaram a construir um mundo
melhor.
Quando
José desencarnou, ele foi recebido no Mundo Espiritual por muitos amigos, que
se alegraram ao reencontrar José. José também reencarnou para continuar seu
progresso espiritual, com a certeza que tinha se esforçado bastante na
encarnação anterior.
Quando fui ler a história de cada menino, usei um fantoche para cada.
Esqueci de tirar foto dos fantoches, mas eram parecidos com estes (imagem da internet).
do site Seara do Mestre.
saber se você está gostando dos posts do blog.
Abraços de Luz e Paz.
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